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FIFO e LIFO: entenda as diferenças
Buscar por diferentes métodos de armazenagem deve ser uma das prioridades de qualquer empresa que realiza uma gestão de estoque eficiente. Existe a necessidade de entender quais são as metodologias existentes, as particularidades do negócio e, especialmente, aqueles que melhor se adaptam às necessidades do negócio e da equipe. Assim sendo, as chances de conseguir bons resultados por meio de um controle eficaz aumentam consideravelmente. Nesse sentido, os métodos FIFO e LIFO se destacam.
Neste conteúdo, vamos explicar as diferenças existentes entre as metodologias e para quando cada uma delas é indicada. Continue a leitura e tire suas dúvidas!
O que é a metodologia FIFO?
Primeiro, vamos entender sobre a metodologia FIFO. Trata-se da sigla para “First in, Fist out”. Em uma tradução literal, temos “Primeiro a entrar, Primeiro a sair”. No Brasil, o método também é conhecido pela expressão PEPS.
Como o próprio nome já diz, se refere a um tipo de metodologia na qual o estoque é organizado de modo que o primeiro produto a entrar também será o primeiro produto a sair para serem comercializados com os seus clientes. É indicado especialmente para produtos que contém prazos de validade mais curtos, uma vez que contribui para maior rotatividade de todos os itens armazenados.
Ou seja, traz mais segurança para os clientes ao mesmo tempo que evita chances de se perder materiais, o que proporcionaria prejuízos ao negócio. Em resumo, trata-se de uma metodologia muito útil para empresas como supermercados e indústrias de alimentos.
O que é a metodologia LIFO?
A sigla LIFO vem da expressão “Last in, First out”. No Brasil, é conhecido como UEPS, e em uma tradução literal temos “último a entrar, primeiro a sair”. Da mesma forma como observamos na metodologia FIFO, a lógica é bem semelhante ao que o nome diz: o produto que entrar por último será o primeiro sair.
Enquanto no FIFO temos a rotatividade que atende especialmente produtos perecíveis, no caso do LIFO é utilizado especialmente para empresas que não trabalham com itens com prazo de validade. Utilizado especialmente para lojas que atendem demandas mais sazonais, o que leva em consideração principalmente uma estratégia bem alinhada de vendas ou datas comemorativas.
Exemplo: suponhamos que há kits em uma loja de varejo elaborados para o dia dos namorados. Com isso, o mais interessante seria elaborar ações para que esses produtos tenham uma destinação o quanto antes, uma vez que vai impactar nas vendas para aquele período e também podem se tornar materiais sem uso depois de um certo tempo. Naturalmente, os últimos a entrarem precisam ser os primeiros a saírem para que traga os efeitos desejados.
E a metodologia FEFO?
Além das duas metodologias apresentadas, existe ainda a FEFO. Trata-se da sigla para a expressão “First Expired, First Out”. A tradução literal também nos remete ao que significa o método de gestão de estoque: primeiro a vencer, primeiro a sair.
Sendo assim, produtos que contam com datas de vencimento próximas devem ser comercializados quanto antes, independentemente de quando entrarem. Enquanto na FIFO o interesse é em sair com as mercadorias que entraram primeiro, aqui vai levar em consideração especificamente o período de expiração do produto perecível, o que leva à necessidade de o negócio ter um controle preciso do lote e da validade.
Quando aplicar FIFO e LIFO?
Como vimos na descrição de cada uma das metodologias, trata-se de estratégias distintas e que contribuem para realidades específicas quando se refere a uma gestão de estoque com qualidade.
No caso da metodologia LIFO, cuja prioridade é comercializar o último produto que entrou, pode ser utilizada para empresas com prazos de validade longos ou sem prazos de validade. Como apresentamos no exemplo acima, especialmente indicada para empresas que dependem de épocas sazonais para ampliar as suas vendas.
Já a metodologia FIFO é bastante utilizada por indústrias e supermercados, conforme vimos. Dessa forma, as chances de um produto perecível atingir o prazo de validade são bem pequenas. Também é indicada para indústrias de alimentos congelados.
Por fim, a FEFO é recomendada especialmente para empresas que contam com um alto giro de estoque. Também é recomendada para supermercados ou para organizações que trabalham com produtos cujo prazo de validade é muito curto.
Qual a importância do controle de estoque FIFO e LIFO?
Certamente, todas as metodologias apresentadas se referem a estratégias ideais para organizações que realizam controle de estoque. A seguir, trouxemos alguns pontos que comprovam a necessidade dessa preocupação por parte do negócio. Confira!
Otimização de recursos
Ao longo de todo o material, mencionamos brevemente metodologias que impactam diretamente na otimização de recursos. A partir do momento que existe a preocupação em levar em consideração a sazonalidade dos materiais e também o prazo de validade, a empresa vai pensar estrategicamente em como garantir que os resultados planejados inicialmente sejam alcançados com mais facilidade.
Fim do desperdício
Se existe controle de lote e validade, as chances de perder alimentos devido ao vencimento reduzem consideravelmente. Desperdiçar produtos pode impactar diretamente na saúde financeira da empresa, o que impede de alcançar os objetivos e metas.
Integração com a gestão financeira
Por falar em saúde financeira, ter um controle integrado com a gestão de um negócio contribui para que todas as áreas trabalhem integradas entre si. De nada adianta contar com boas estratégias de marketing, ações pensadas especialmente para o seu público e metas desafiadoras para a equipe se não há um alinhamento entre diferentes setores.
Por meio dessa proximidade é que existe a possibilidade de garantir eficiência nas demandas e entender de maneira mais precisa os gargalos do negócio que impedem a elaboração de planos de ação mais concretos e de acordo com a realidade.
Neste conteúdo, tivemos a oportunidade de entender um pouco mais sobre o FIFO e LIFO, duas metodologias importantes para a gestão de estoque. Como vimos, não existe um método certo. O ideal é que a empresa entenda qual é a sua realidade e suas necessidades, de modo que opte por um modelo que realmente vá funcionar no dia a dia.
Agora que você já aprendeu sobre FIFO e LIFO, e se quiser saber também sobre MDFe, é só continuar no blog e acompanhar um outro material que elaboramos sobre o tema!